Toda família tem desacordos.
O casal que
nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem levar a brigas
sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca
resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura,
rixas, raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio.
O que falta a muitos casais é
habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade,
falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para
resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma
habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que
pode ser aprendida.
O propósito deste estudo é aprender o que
a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento.
Estamos preocupados com conflitos em
geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação
entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que podem
ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.
O casal que
nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem levar a brigas
sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca
resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura,
rixas, raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio.
O que falta a muitos casais é
habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade,
falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para
resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma
habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que
pode ser aprendida.
O propósito deste estudo é aprender o que
a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento.
Estamos preocupados com conflitos em
geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação
entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que podem
ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.
Œ Tenha
fé
Muitos casais têm brigado e altercado
tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se
resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam
o casamento pelo divórcio.
Os casais precisam crer que, pelo poder de
Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes
quiserem realmente trabalhar nisso.
Filipenses 4:13 — Tudo posso naquele
que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas
precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para
agradar a Deus.
Pensamento cuidadoso nos convencerá que
conflito sério no casamento não é vontade de Deus para nós. Deus criou o
casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o
casamento fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos.
Ódio, altercações amargas e desunião em
nossos lares significam que alguém está desobedecendo a Deus.
O problema começou porque alguém
desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos
pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre
envolvem pecado.
Se é assim, então podemos superar os
problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia descreve para superar outros
pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema dá esperança, porque o
cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado.
Contudo, o casamento envolve duas
pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente
se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das
pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema
vivo.
Porém, se seu cônjuge não trabalhar para
melhorar o casamento, isto não remove sua responsabilidade por fazer o que você
puder.
Para agradar a Deus, você tem que seguir
sua vontade, não importa o que seu cônjuge faça. Você tem que acreditar que
você pode agradar a Deus, não importa como os outros ajam.
1 João 5:4 — Se somos nascidos de Deus,
nós superamos o mundo por meio da fé. Isto inclui superar relações
familiares inadequadas, mas temos que crer que isso pode ser feito pelo
poder de Deus.
Se ambas as partes se incumbem de praticar
o plano de Deus, qualquer casal pode eliminar o pecado de seu casamento. E não
importa se seu cônjuge obedece a Deus ou não, você ainda pode agradar a Deus se
você seguir os passos que já vamos descrever.
(1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué
1:5-9; Efésios 3:20, 21).
Ore pela força que Deus
dá
Filipenses 4:6-7 — Não fique ansioso, mas
por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto
para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas
matrimoniais. Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos
diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.
1 João 5:14 — Confie em que, se pedirmos
de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).
Quando temos problemas matrimoniais,
especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à
oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão
passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus
problemas.
Lembre-se, contudo, que Deus responde de
acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não
o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe
oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.
Quando sua família enfrenta problemas
sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a
seus pedidos?
Ž Respeite a
autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria
humana, etc.
Provérbios 3:5-6 — Confie no Senhor e
deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento
humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação
fora da Bíblia.
Algumas pessoas seguem psicólogos,
conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos.
Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)."
Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus
diz.
2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm
para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa
obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas
precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.
A maioria de nós aceita este ponto de
vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da
igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?
(2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios
14:12; etc.)
Estude o que a Bíblia diz sobre seu
problema.
Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a
lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem
as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre
qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a
problemas de família?
Atos 17:11 — Os crentes de Beréia
aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o
mesmo quanto a nossos problemas familiares.
Esteja disposto a obedecer a
Bíblia.
Mateus 7:24-27 — O homem prudente não
somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve,
mas não obedece.
Se crermos que a palavra de Deus contém as
respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a
fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela
diz.
Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no
lar
Efésios 5:22-24 — A esposa precisa
submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.
1 Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu
esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela
pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda
precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela
cometa pecado (Atos 5:29).
Veremos que o esposo também tem indicações
dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões. Freqüentemente o conflito
começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da
Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos
da Bíblia sobre submissão.
Resolver conflitos requer que sejam
tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam
de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam
de coragem para tomar até as decisões duras. Então precisam de força para
ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de
humildade para aceitar essas decisões.
(Tito 2:5; Colossenses 3:18;
etc.)
Aja com
amor
Os maridos deverão amar suas esposas como
Cristo amou a igreja (Efésios 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos
(Tito 2:4).
O amor é a preocupação com o bem estar de
outros.
Efésios 5:25,28,29 — O amor de Jesus pela
igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou
tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá
preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá alimentá-la e tratá-la com
carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para
fazer o que é melhor para ela e a família.
1 Coríntios 13:5 — O amor não é
egoísta.
Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum
dano para o seu próximo.
Enquanto um ou ambos os cônjuges
insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas.
Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar
de outros, além do nosso próprio.
O amor é uma decisão da vontade.
Efésios 5:25,28 — O amor pode ser
governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não,
assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro
mandamento.
Alguns pensam que o amor apenas acontece,
e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal
"simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um
divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos
também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo,
pecamos.
Ainda mais, assim como Cristo iniciou o
amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com
ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O
mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr
amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.
Romanos 5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto
ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se
conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.
Lucas 6:27-28 — Somos mandados amar nossos
inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em
alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos
apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para
eles.
A declaração "Eu simplesmente não o/a amo
mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como
um ato da vontade!
Quando discordâncias sérias se acumulam no
casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo
mostrar amor.
O amor precisa ser expressado em ação.
O amor deverá ser expressado pelo que
dizemos.
Efésios 5:25 — Os esposos deverão amar
como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2;
João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em
palavras.
Isto não exige um "sentimento"
avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expressado.
Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.
Podemos e devemos afirmar, pela decisão da
nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste
casamento e em seu bem-estar."
O amor deverá ser expressado pelo que
fazemos.
1 João 5:2,3 — O amor a outros exige que
amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é
amar a Deus.
1 João 3:18 — Não devemos amar só por
palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar.
Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em
amor.
(Lucas 10:25-37; 6:27, 28).
O amor exige dar e dedicação.
Dar a si mesmo é a essência do
amor.
João 3:16 — Deus amou o mundo de tal
maneira que deu seu Filho unigênito.
Efésios 5:25 — Jesus amou a igreja e
deu-se por ela.
1 João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em
necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.
Romanos 12:20 — Amar o inimigo exige
dar de comer e de beber quando necessário.
Uma exigência básica para resolver
desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de
outros.
É típico. O cônjuge se recusa a mudar
porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a
situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de outra pessoa),
admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa
de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso
cônjuge.
A lição fundamental do amor de Cristo é
que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de outros, mesmo quando
eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles deveriam.
Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também
mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles
estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não importa se eles
admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos convencidos de que não
somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos honestamente o que podemos
fazer para melhorá-lo. Isto não significa
ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não transigiu com
o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do
pecado. Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas
tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas
certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso
problema.
Um cônjuge freqüentemente criticará: "É
culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for
verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer — como
posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em vez de dizer, "Por
que você não faz isto?" diga "Por que nós não trabalhamos juntos
nisto?"
Enquanto nenhum esposo der o primeiro
passo para desistir do que quer, a desavença continuará. Quando alguém quer
consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a resolução do problema.
Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma solução será
definitivamente encontrada.
O esposo tem a palavra final, mas não
poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e
fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá insistir no que ela quer,
mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo.
(1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas
10:25-37)
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